FESTA JUNINA é uma das maiores festa comemorada no Brasil, é uma festa de celebração aos três mais importantes santos católicos: Santo Antônio que é comemorado no dia 13 de junho, São João comemorado no dia 24 de junho e São Pedro no dia 29 de junho.
COMIDAS TÍPICAS DA FESTA JUNINA
Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, o curau, a pipoca, a pamonha, o bolo de milho, o caldo de milho, milho cozido, dentre outros. Porém, não são apenas esses alimentos que compõem a culinária da festa.
Dependendo da região onde for realizada, a festa junina apresenta um caráter peculiar com a cultura da localidade.
Várias são as opções para se fazer uma boa festa junina. O mané-pelado é um bolo feito de mandioca crua, ralada; a paçoquinha é feita de amendoim torrado, bolacha de maisena e leite condensado; a maçã do amor é uma maçã mergulhada em calda de açúcar, com um cabo de palito de picolé; bolo de coco; cachorro-quente, o delicioso pãozinho com molho e salsicha; pé de moleque, feito com rapadura e amendoim torrado; pinhão cozido, uma castanha característica do sul e o famoso quentão, feito com gengibre, canela e pinga.
SÍMBOLOS DA FESTA JUNINA
Fogueira: Serve para proteger contra os maus espíritos, para purificação do local e para homenagear e agradecer os santos.
Fogos de artifício: Serve para acordar São João e para espantar os maus espíritos.
Pau-de-sebo: É um mastro de cinco metros coberto com sebo com um prêmio na ponta. Vence quem escalar o mastro e pegar o prêmio.
Quadrilha: É uma dança francesa que se popularizou e se incorporou nas festas juninas.
Casamento Caipira: Feito por causa da noiva que engravidou antes do casamento e seus pais obrigam o noivo a se casar.
Mastro: Simboliza o desejo da fertilidade. Para isso, deve ser lançado junto ao mastro cabelos, unhas e sementes como manifestação do desejo.
QUADRILHA
Caminho da festa: os pares seguem atrás dos noivos, iniciando a dança e parando em determinado momento no centro terreiro.Anariê (do francês en arrière, para trás): as damas e os cavalheiros se separam (4 metros, aproximadamente), formando duas colunas.
Os cavalheiros cumprimentam as damas: eles se aproximam das damas, cumprimentando-as. Flexionam o tronco, mantendo a cabeça erguida, e voltam a seus lugares, caminhando de costas.
As damas cumprimentam os cavalheiros: elas repetem a evolução dos cavalheiros.Saudação geral: tanto as damas como os cavalheiros andam para a frente e, quando se encontram, cumprimentam-se.
“Balancê” e “tur” (balanceio e giro): damas e cavalheiros fazem o passo no lugar, balançando os braços naturalmente, e giram dançando juntos.
Grande passeio: as damas colocam-se à direita dos cavalheiros e os dois dão-se os braços. Do lado de fora o outro braço continua balanceando ao longo do corpo. Formam um círculo e seguem dançando. Quando o marcador anuncia nova evolução, a progressão cessa e os participantes fazem o que foi ordenado.
“Changê” de damas (trocar de damas): no grande passeio, os cavalheiros avançam e colocam-se ao lado da dama imediatamente à frente. Se for dito “mais uma vez”, repetem o movimento. Os comandos “passar duas” e “passar quatro” também são executados pelo cavalheiro.
Olha o túnel: os noivos, que estão na frente, param e elevam os braços internos para cima e, de mãos dadas, fazem o túnel. O segundo par flexiona o tronco, passa pelo túnel, coloca-se à frente dos noivos e eleva os braços, e assim sucessivamente, até que todos passem. Executa-se o passo no lugar durante essa evolução.
Segue o passeio: é a voz de comando para que o grande passeio continue.
Caminho da roça: as fileiras de damas e cavalheiros fundem-se, formando uma só coluna. O primeiro segura, com as mãos à altura dos ombros, as mãos de quem está atrás. Os demais colocam as mãos nos ombros de quem está à sua frente. A coluna progride, fazendo curvas para um lado e para outro, como se fosse uma serpente. O marcador da quadrilha continua dando voz de comando.
Olha a chuva!: todos dão meia-volta.
Já passou!: todos dão meia-volta novamente dizendo “ehh!”.
Olha a cobra!: as damas gritam e pulam, os cavalheiros procuram segurá-las em seus braços.
É mentira!: os “caipiras” ou “ matutos” continuam o passo e gritam “uhh!”.
A ponte quebrou!: todos dão meia-volta novamente.
Já consertou!: voltam a dançar no outro sentido.
Olha o caracol!: em coluna e com as mãos ainda sobre os ombros de quem está à frente, todos obedecem às ordens do marcador, que começará a descrever um percurso cheio de curvas que fazem lembrar o casco de um caracol. Quando o marcador disser “desvirar”, o guia deverá fazer as curvas em sentido contrário, voltando a dançar em linha reta.
Formar a grande roda: os participantes da quadrilha dão as mãos formando uma grande roda e, ao ouvir a voz de comando “à direita”, “à esquerda”, deverão se deslocar no sentido determinado pelo marcador.
Damas ao centro: as damas formam uma roda no centro e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador.
Coroa de rosas: os cavalheiros, de mãos dadas, erguem os braços na vertical sobre a cabeça das damas, como se as coroassem, depois abaixam os braços passando-os pela frente, até a altura da cintura das damas, contornando-as. Fazem o passo no lugar durante a coroação. Depois podem deslocar-se “à direita” e “à esquerda”.
Coroa de espinhos: nesse momento, são as damas quem elevam os braços sobre a cabeça dos cavalheiros, coroando-os.
Olha o grande passeio!: repetem a formação descrita anteriormente.Vai começar o grande baile.
Olha a valsa dos noivos!: os noivos entram no centro da roda e dançam juntos.
Olha os padrinhos!: os padrinhos dançam no centro da roda.
Baile geral!: todos os pares dançam no centro da roda.O grande baile está acabando.
Vamos nos despedir do pessoal!: todos executam a evolução do grande baile e se retiram do centro do terreiro, despedindo-se das pessoas que estão assistindo.
Dica: suprimir algumas partes para possibilitar a participação de crianças menores.
Textos tirados do sites abaixo:
www.brasilescola.com
http://criandocriancas.blogspot.com
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